Como o cuidador deve transferir o idoso da cama para cadeira de rodas
O dia-a-dia de cuidadores de idosos comprometidos é repleto de desafios. Muitos desses desafios estão em tarefas consideradas simples, como por exemplo, transferir o idoso da cama para cadeira de rodas. Porém embora simples, a a forma adequada de realiza-la.
Primeiramente, o cuidador organiza o entorno,isto é, o idoso e a cadeira. A pessoa idosa deve estar sentada e a cadeira de rodas a 45 graus da cama. O cuidador deve estar na frente do idoso e ao lado da cadeira de rodas.
Na sequência, o cuidador verifica se o freio está ativado, se o braço da cadeira foi levantado e o apoio dos pés recolhido.
O paciente deve estar sentado na beira da cama, com os pés bem fixados no chão e o tronco inclinado para frente. O cuidador deve se posicionar à frente do idoso, solicitando que ele coloque as mãos sobre os ombros seus ombros(se um braço estiver comprometido, só será apoiado o braço são). As mãos do cuidador podem estar sobre os ombros do cliente, sobre as escápulas ou ainda segurando a calça do indivíduo.
Em seguida, é necessário que o cuidador oriente o idoso para que ele se sinta seguro, e fará uma contagem de 1 a 3 para dar início a elevaçao da pessoa em direção à cadeira de rodas. O importante é que o cuidador o faça participar ao máximo que o idoso conseguir, assim ele se sente participativo no processo. Depois, o cuidador faz contagem novamente e inclina mais o corpo da pessoa à medida que conta e, quando a pessoa idosa levantar , continua orientá-la, solicitando que gire o corpo em direção à cadeira.
Uma vez, o idoso sentado e bem posicionado no assento, o cuidador deve se certificar se o tronco está sobre o encosto para que os pés possam ser fixados sobre os apoios e o braço da cadeira abaixado.
Caso o idoso não puder manter os pés no chão e não consegue sustentar seu corpo, há a necessidade do cuidador e mais uma pessoa para auxiliá-lo. Elas se posicionarão cruzando o braço nas costas do cliente para segurar na calça do lado contrário e colocarão o outro braço embaixo do joelho do cliente.
Jamais, o cuidador deve infantilizá-lo ou tratá-lo como incapaz. Reforçamos que o modo gentil e respeitoso do cuidador exercer tal tarefa considerada “simples” faz toda a diferença.